O novo Bobby.
Que surpresa agradável eu tive quando vi Garth voltando a dar as caras em Supernatural. Adoro o Garth e ele deu um gás bem divertido em Southern Comfort, fazendo um caso semanal comum render um episódio muito bom.
Como esperado, logo no começo do episódio houve a discussão de Dean e Sam sobre Benny. Achei que esse seria um plot chatinho, mas acabei gostando. Do meu ponto de vista, os dois têm razão. Sam por desconfiar de Benny e usar a morte de Amy como argumento, e Dean porque, afinal, Benny foi quem o ajudou a sair do purgatório e até agora tem se mostrado como um vampiro “bonzinho”.
E essa pequena discussão sobre Benny foi só um mero aperitivo para o que veio ao final do episódio. O confronto entre Dean e Sam foi excelente. A possessão fez com que Dean falasse tudo o que ele vinha querendo dizer para Sam. É claro que de forma mais exagerada, mas nem tanto. E tudo o que Sam disse para ele depois, sobre Dean manter segredos, também é completamente coerente. Fazia tempo que não tínhamos os irmãos Winchester vivendo uma briga realmente interessante na qual os dois têm a sua parcela de erros e acertos bem balanceada. Sentia falta disso e nem sabia.
E voltando a falar de Garth, adorei dessa ideia dele como um Bobby 2.0, virando o referencial de diversos caçadores dos Estados Unidos. Eu só não tinha gostado muito das imitações de “idjit”, “balls” e Garth usando o boné de Bobby. Isso é sim desrespeitoso a memória de Bobby e concordo plenamente com Dean. Garth pode dizer que “Bobby era de todos”, mas para Dean e Sam ele era um pai. Porém, não consegui conter o riso no final do episódio com Garth finalmente aprendendo a usar os bordões de Bobby corretamente. Isso e cenas como a dele experimentando o ectoplasma e contando da morte da fada dos dentes é o que faz o personagem tão carismático.
Eu estava pronto para dizer que tivemos o primeiro flashback entre Sam e Amelia que tinha sido realmente bom, mas depois mudei de ideia. A história do marido de Amelia que morreu no Afeganistão tinha sido bem bacana e a cena foi até bonitinha, mas então no flashback seguinte ela já se arrepende de ter contado tudo para Sam e pede para ele esquecer. Isso irrita. Personagens novos como Amelia, e principalmente que não possuem carisma algum, não servem para criar dramas bons e consistentes. Simplesmente não dá para se importar ou se interessar.
E, aliás, agora que já sabemos como de fato, Sam e Amelia se aproximaram e também que ele a largou quando Dean voltou, acredito que não há mais necessidade de que esses flashbacks aconteçam. Se até agora eles foram dispensáveis, não acredito nem um pouco que de algum deles vá sair alguma coisa útil ou relativamente interessante. Agora flashbacks do Purgatório com respostas sobre Cass que é bom, nada.
Já o caso semanal estava muito bom. Simples, mas bem bacana. Como já disse, Garth ajudou essa parte do episódio a ter um ritmo bem bacana. Adorei a forma como nos enganaram fazendo com que pensássemos que a bomba de asma era o objeto amaldiçoado quando na verdade era a moeda retirada do túmulo. Aquele “três dias atrás” foi uma forma fácil de explicar como a moeda passou de mão em mão, mas mesmo assim eu gostei porque afinal, era necessário.
O último comentário que tenho é que esse episódio foi extremamente violento, mais do que o normal. Mais um pouco e a classificação de Supernatural aumentava de 14 pra 16.
Review por Série Maníacos.
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